domingo, 27 de dezembro de 2015

Promoções derradeiras

Para você que ainda não gastou todo o seu rico dinheirinho de Natal ou que já teve seu bom princípio adiantado, ainda existem excelentes opções de games em promoções - por tempo limitado, claro. Seguem as dicas quentes das principais:

!. Nuuvem
O trenó da Nuuvem está repleto de promoções atualizadas diariamente. Existem lançamentos interessantes como Fallout 4 por 179 reais além de catálogo por preços menores que 5 reais. Se você estiver a fim de gastar mesmo, a cada 100 reais em compras você ganha uma chave de ativação do jogo do dia - o de hoje é "Batman Arkham: Origins", mas muda todo dia :)

2. Steam
Com problemas de segurança ontem parece que a Steam se redimiu e está a todo vapor novamente. Para quem não jogou, "GTA 5" está a 59 reais - o menor preço até hoje que encontrei em qualquer loja online - e o excelente "Call of Duty: Black Ops 3" a 119 reais na edição comum e 159 reais na edição deluxe, com season pass, mapa Nuketown e tudo mais de incrível que tem no jogo - não sou fanboy mas esse é o melhor CoD em anos.

3. Humble Bundle 
Se você quiser fazer bem a você mesmo e a outros, a promoção da vez para caridade promovida pelo Humble Bundle traz mais de 10 títulos da Square Enix por menos de 10 dólares. A cesta cheia de jogos traz "Tomb Raider: GOTY Edition", "The Last Remnant", "Hitman: Absolute Elite Edition", a franquia "Just Cause 1 e 2" além de cupom de desconto para o terceiro game.

4. PSN
Se você tem um PS3 ou PS4 como sistema primário para jogos o momento é agora. A PSN está com promoções em jogos novos como "CoD", que tem contrato de exclusividade parcial e está muito bem otimizado para o PS4, sem contar os quase 10 milhões de usuários do game no console que fazem a plataforma mais forte em termos de comunidade. O preço da versão full com Season Pass sai por 49 dólares para quem é assinante PS Plus. "Star Wars: Battlefront" também está com um belo desconto para a versão mais básica que sai por 40 dólares. Se quiser o bundle com Season Pass a coisa muda e você vai ficar 89 dólares mais pobre. Existem outros excelentes jogos com preço acessível como "Destiny" mas a promoção dura poucos dias.

Corre porque ano que vem vai ser a treva!

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Problemas de segurança no Steam

Nesta tarde de Natal o Steam apresentou vários problemas na interface que, ao que tudo indica, se deram por falhas de segurança. Há relatos de usuários que não conseguiram entrar em suas contas mas puderam visualizar dados pessoais como endereço de e-mail e últimos dígitos de cartão de crédito de outras pessoas.
Eu tive algumas experiências bizarras como a loja carregando em russo ou apresentando os preços todos em libras nessa tarde mas os meus dados pessoais apareciam normalmente para mim. Falhas ocasionais de segurança e bugs já ocorreram na Steam mas nada na proporção de hoje, aparentemente.
Claro que há sempre o risco de ter falhas. No momento, o que podemos fazer é esperar normalizar o serviço e ficar atentos a problemas de cobrança.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Dublagem, redublagem e as velhas questões

Redublar a risada do Mutley já é sacanagem
Mais recentemente a redublagem de "Tintim" causou grande indignação entre fãs. Não foi, infelizmente, nem a primeira e nem será a última que nos depararemos com esse tipo de problema. Não sei como ainda me surpreendo com algumas coisas que acontecem aqui em nosso país.
Não posso acreditar que seja amadorismo de quem esteja dirigindo a dublagem ou adaptação. Soa mais plausível para mim que simplesmente nos consideram todos limitados e pouco exigentes, dispostos a engolir qualquer migalha que se lance por essas bandas.
Ano passado foi a polêmica dublagem de "Mortal Kombat X" que descaracterizou falas de personagem e inseriu de modo grotesco uma fala sem noção da Pitty do tipo "vou equalizar você"(!!!???). Simplesmente um desastre de proporções épicas e que beiraria o absurdo se não tivesse sido feito no Brasil, a terra onde tudo pode acontecer - até parece o bordão do personagem de Luciano Amaral no "Mundo da Lua"...
Tintim foi outro exemplo mas a lista não pára. Como toda geração que cresceu com desenhos Hannah-Barbera, há uma aura saudosista e mítica nos personagens. Pois muito bem. Comprei a caixa com todos os episódios da "Corrida Maluca", pronto para matar as saudades de todos os motoristas birutas. Eles também redublaram a série para o DVD. Está razoável até, mais profissional que a redublagem que o Netflix colocou no ar. Mas nem tudo são flores. Eles redublaram a RISADA do Mutley! A velha risadinha assoviada e sibilante deu lugar a uma risada insossa e que descaracteriza não a dublagem brasileira original, mas a dublagem original em inglês! Seria como tirar  a voz de pato rouco de Donald.
Novamente, não acredito - ou não quero acreditar - que seja amadorismo que produza erros dessa natureza em produtos que são consagrados e há tanto tempo na televisão brasileira. A segunda opção, no entanto, é ainda mais ofensiva.

Beatles bombando

Com mais de 50 anos tocando nas rádios do mundo inteiro, os Beatles ainda conseguem empolgar muita gente. O anúncio de streaming de todos os álbuns da banda nos mais diversos serviços de streaming está dominando os trending topics do Twitter hoje, véspera de Natal e dia em que os discos entraram no ar. 
Parte desse entusiasmo se explica por uma discografia sólida e que evoluiu em forma e conteúdo, abrindo novas fronteiras para o Rock. Ouvir os álbuns na sequencia em que foram lançados nos ajuda a ver o valor da contribuição dos Beatles e o quanto eles saíram da zona de conforto do sucesso para experimentar. Ouvir em alta qualidade as remasterizações de 2009 é um deleite. Abbey Road nos maravilha, Sgt. Peppers nos assombra e Rubber Soul nos deixa felizes. Beatles é assim. Agora em toda a parte.
Here, There and Everywhere

5 motivos para amar "O Despertar da Força" (Spoilers inclusos)

"Star Wars VII: O Despertar da Força" conseguiu resgatar o orgulho nerd perdido com a prequel lançada por George Lucas no final dos anos 1990, os Episódios I, II e III. Tenho que fazer justiça ao III que é o melhor da nova trilogia e se aproxima dos filmes antigos que tanto nos cativaram.
Com a nova trilogia estreando sob nova direção, posso listar 5 motivos que fazem do Ep. VII um dos melhores - senão o melhor - da saga até o momento:

1) Diálogos incríveis
Mesmo os mais doentes fãs de Star Wars irão admitir que o texto da franquia não é um primor. Há várias frases clichês, trechos pouco inspirados e outros até um tanto pueris. No episódio II logo de cara Anakin causa desconforto em todos com sua fala arrogante que é pouco natural e se repete em um intervalo de 15 minutos. Nem vou citar Jar Jar Binks. A trilogia original embora mais inspirada e engraçada, não tinha a qualidade que vi em "O Despertar da Força". O texto é fluido e preciso, tudo está no lugar certo, sem exageros.

2)Novos personagens
Os novos personagens apresentados deram conta do recado. O carismático robô BB-8, que lembra um pouco o espírito de Wall-E, a poderosa Rey e o complexo Finn se entrosam na ação com os veteranos de forma gradual e eficaz, passando a ter mais importância na trama. O vilão Kylo Ren tem motivos ainda pouco claros para ter se bandeado para o lado negro, hesita mas parece decidido a tomar esse caminho. Enfim, há pontos a serem destrinchados na história mas os personagens tem potencial para manter o hype até o final da nova trilogia.

3)Batalhas
As batalhas estão melhor dirigidas - esse é um mérito e tanto de J.J. Abrams - com um maior grau de realidade, passando uma sensação de perigo e de violência que não víamos nos outros filmes. As próprias lutas com sabre de luz são mais diretas e lembram pouco o elegante duelo de cavaleiros, tratadas como um embate mortal com uma arma extremamente letal. Mas sem ficar rebatendo tiros ou coisas do tipo. Talvez com o treinamento Jedi as lutas evoluam nos próximos filmes.

4)Expansão do Universo Star Wars
Com o novo filme temos mais personagens e mais histórias paralelas a serem trabalhadas em HQs, filmes spin-off, desenhos animados e o que mais for. O universo da franquia ganha novo fôlego e se ficamos perturbados e com muitas perguntas sobre o que aconteceu ou acontece com cada um, novas mídias completarão a saga em todos os seus detalhes. 

5)O clã Skywalker
Embora a profecia dissesse respeito a alguém que traria equilíbrio a Força, até o momento o que a família Skywalker trouxe foi apenas sofrimento e dor com Anakin (Darth Vader) e agora Kylo Ren. Este aparentemente descumpriu os ensinamentos do vacilante Luke e agora libera toda sua determinação no Lado Sombrio após matar seu pai, coisa que Luke que não conseguiu e se não fosse Vader ajudá-lo, o vacilo de Luke teria custado muito caro. A Força é forte na família Skywalker e provavelmente novas surpresas nos aguardarão com dois novos candidatos a Jedi no horizonte.
A Força finalmente despertou

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Uncharted 4 um pouco mais longe

Hoje foi anunciado um novo atraso para o lançamento de "Uncharted 4" que deverá ficar para 26 de abril de 2016. Os motivos dados foram a necessidade de mais tempo para polir e jogo e aperfeiçoar a experiência global do mesmo. Talvez seja o maior lançamento de 2016 e realmente não é bom para  a Naughty Dog estragar sua reputação com um fail de um jogo tão aguardado. Ser responsável e transparente nos negócios é algo que deve ser valorizado, sem preterir qualidade em favor de prazos. É uma estratégia que tem custos, mas se tem algo que "The Witcher 3" nos ensinou foi que não importa a espera desde que o jogo entregue seja sensacional.
É o mínimo que esperamos para "Uncharted 4"
Calma Nathan, vai demorar só um pouco mais...

Parceria que deu certo entre Sony e Activision

Olhando hoje os dados do site VGChartz vemos o quanto deu certo a parceria entre a Sony e a Activision. Segundo dados do site, "Call of Duty: Black Ops 3" para PS4 vendeu mais nos EUA que a versão para Xbox One, sendo a diferença mais que o dobro na Europa para as vendas da versão PS4. Os números globais confirmarm essa tendência, com um total de 8,3 milhões de cópias para PS4 contra 4,42 milhões de cópias para o XOne.
A primeira expansão estará disponível primeiro para PS4 no início de fevereiro e apenas após 1 mês nos outros consoles e PC.
Call of Duty sempre foi preferido no Xbox. Foi. No passado.

"Túmulo de Vagalumes"

Recebi na semana passada a minha cópia de "Túmulo de Vagalumes" da Livraria Cultura, seller exclusiva desse e de outros títulos do Studio Ghibli. Assim como os dois boxes já lançados pela Versátil, o filme de Isao Takahata apresenta excelente acabamento gráfico de impressos e disco, com extras interessantes e um preço justo. Diferente do lançamento porco de "Vidas ao Vento" ou o preço abusivo de  "O Conto da Princesa Kaguya", ambos lançados pela Califórnia Filmes que ganhou minha antipatia com essa prática. (já reclamei algumas vezes disso no blog e ainda não me cansei... hehe)
A remasterização está excelente, embora as cores discretas - intencional pois não se podia fazer um filme de guerra com cores muito vivas segundo o diretor -  minimizem o espetáculo da imagem em alta definição, diferente por exemplo de "Meu Vizinho Totoro".
O filme conta a história de dois irmãos, Seita, de 14 anos, e Setsuko, de 4 anos, lutando pela sobrevivência durante ataques incendiários no Japão da Segunda Guerra Mundial. Embora tenha crescido a publicidade do filme por muitos críticos como um filme de temática anti-guerra, acho difícil vê-lo dessa forma. Outros o colocam no topo dos filmes mais deprimentes já feitos.
Assistindo novamente o filme, percebo que é a história de amor e cuidado entre dois irmãos, do preço da inexperiência e da falta de compaixão em momentos de crise. A guerra ou o inimigo não são questionados, seus motivos, seus métodos. Em todo momento o que se repete é a necessidade de resistir e de todos ajudarem, inclusive o jovem rapaz Seita que não trabalha mas toma como responsabilidade maior cuidar de sua irmã caçula.
A tristeza que o filme nos traz é aquela da nossa condição humana, da nossa fragilidade e da nossa incapacidade de viver de forma simples e pacífica. É um filme tocante, que embora todo o seu cenário, consegue extrair poesia de um relacionamento fraterno tão forte. 
Diferente de filmes que apenas trazem crueldade e violência gratuita para nos chocar e nos deixar desalentados, "Túmulo de Vagalumes" nos dá a medida de nossa humanidade, ora bestial, ora angelical. 
Por que os vagalumes morrem tão jovens?

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Steam Sale com problemas: o maior deles é o preço dos jogos

O bom velhinho voltou no Steam....
A Steam Sale começou hoje à tarde cheia de problemas. O tráfego pesado de dados deixou o serviço instável por pelo menos uma hora, mas agora está tudo ok. Mas desta vez as gincanas e brincadeiras da maratona consumista de jogos ficou para trás. A Steam usou um modelo diferente em que o usuário só ganha a carta de brinde se assistir a toda série de ˜jogos de descobrimento" selecionados especialmente para cada usuário. Ë uma estratégia para forçar o indivíduo a assistir e interagir com os produtos e assim ter oportunidade de compra-lo. Se os preços ainda estivesse bons vá lá, mas sem novidades nos jogos AAA. Os maiores descontos estão para aqueles catálogos que você provavelmente já tem. Fallout 4, por exemplo, não tem um centavo sequer de desconto, mas pode ser encontrado no site da Nuvem por 179 reais, 50 reais a menos que na Steam.
O melhor hábito ainda é pesquisar bastante antes de comprar qualquer coisa.

Black Ops 3: duas semanas depois

Há duas semanas venci a inércia e voltei após 2 anos a jogar a franquia "Call of Duty". O modo história que tanto me envolveu em "Modern Warfare" deu lugar a um multiplayer rápido e insano, com momentos de diversão e de desespero.
Ouvi críticas muito boas a respeito da versão desse ano e resolvi encarar. Após 2 semanas com o jogo, acho que já é possível apontar coisas legais e coisas que merecem melhorar.
O modo história, a menos que você seja um "completionist", é dispensável. A história é sem noção, rasa e não lembra nem de longe os melhores momentos da franquia. Alguns podem discordar e , embora a história não é sempre um forte de um shooter, é difícil comparar BO3 com outros jogos da franquia que se esforçavam mais para surpreender. O fato de se lançar um novo CoD todo ano tem um lado comercial em evidência que não suplanta as dificuldades da série em surpreender - pelo menos na história.
Pra mim que joguei a versão para PC a coisa ainda é um pouco pior pois o port não ficou bom, com muitos problemas de crash e mal otimizado, com requisitos mínimos irreais sem falar em lags nos servidores - resolvidos aparentemente no Steam.
Mas o jogo traz novidades mesmo no modo on-line, seja no modo Zumbis ou no Multiplayer.
O modo Zumbis pode ser jogado sozinho ou cooperativo com até outras três pessoas e consiste basicamente em explodir zumbis, montar armadilhas e se proteger de hordas de monstros de vários tipos. O sistema de recompensa é inteligente e premia os mais experientes. O matchmaking é problemático e com apenas 4 jogadores as diferenças podem ser marcantes e prejudicar os veteranos.
Dominação é um dos modos mais populares e divertidos do jogo
Mas quem brilha mesmo é o Multiplayer. Com refinamento no combate, sempre ágil, diversos modos de jogo, recompensas com sistema de pontos que permite aprender a usar as armas e desbloquear melhorias, mapas inteligentes e um sistema de heróis com características próprias deram ao game oxigênio para se manter no topo quando falamos de FPS. Na verdade esse é e será o futuro da franquia: competição online. O Season Pass do jogo inclui apenas novos mapas e uma fase a mais para o modo Zumbis. Todo o modelo do negócio e o grande lucro da franquia vem da comunidade online que compra novos mapas por um preço pra lá de caro.
Os gráficos estão ok, com melhorias mas nada que exigiu demais da equipe de desenvolvimento que entrega um port mediano ao PC. No PS4 o jogo roda em torno de 50 FPS com algumas renderizações a 900p segundo alguns sites.
Pra quem joga online a experiência deste BO3 é ótima, mas se você quer algo totalmente novo e surpreendente melhor baixar as expectativas.

domingo, 6 de dezembro de 2015

Playstation Experience: altos e baixos com saldo positivo.

Os primeiros minutos da Playstation Experience de ontem me fizeram pensar: "Uau, os caras vão detonar esse ano de vez". O vídeo de Uncharted 4 foi fenomenal. As animações fluidas e detalhadas, os vincos de amassado na camisa de Nathan e muitos detalhes que fazem inveja a qualquer jogo em Ultra no PC. Realmente a Naughty Dog faz um trabalho impecável e está em um nível de qualidade que talvez apenas a Rockstar consiga manter em termos de constância na produção e qualidade.

Esse foi o primeiro ponto alto. Pouco depois as imagens de Final Fantasy VII - Remake também acelerou os corações de todos que viveram a revolução que o jogo iniciou no Playstation 1.

Os speakers estavam indo bem. Shelby Cox subiu ao palco e teve uma performance visivelmente pior que seus antecessores, fazendo anúncios sobre Call of Duty bem longe de empolgar a platéia. Não chegou a ser constrangedor como a demonstração técnica de realidade virtual. Os controles não funcionavam direito, o cenário construído para imersão era pobre, sem detalhes e a demonstração tosca.

Jogos indie e alternativos foram mostrados aos borbotões. A apresentação se arrastava e aquele apelo inicial não foi capaz de sustentar o hype. Anúncios de Street Fighter e um jogador adicional de Battleborn foram interessantes. Claro, The King of Fighters XIV apareceu mas não está ainda maduro o suficiente, o video mostrava animações simples, serrilhados nos cabelos e cenários sem vida.

O que salvou o final foi a apresentação de Ni no Kuni II. Essa foi a grande cartada da Playstation Experience e 2016 será um ano interessante para o PS4. O Vita realmente está morto e só falta enterrá-lo.

Podiam ter colocado algo sobre Kingdom Hearts  III também.

Saldo positivo no final, empolgação mesmo só pra Ni no Kuni II. E Uncharted que vai ser do baralho...


sábado, 5 de dezembro de 2015

Corra que o imposto vem aí!

Com certeza 2016 não será um ano fácil. Com pesquisas indicando retração econômica que pode chegar a 3%, instabilidade política e dólar alto, consumir qualquer coisa - inclusive comida - vai ficar mais caro.

Algo que já foi noticiado há algum tempo - e que muitos já devem até ter esquecido - é que o glorioso governo de São Paulo vai tributar mídias digitais e serviços de assinaturas on-line no início de 2016. Ou seja, a assinatura do Netflix, do Spotify, compras na PlayStation Store, de softwares que você usa para trabalhar e afins, terão uma alíquota adicional de 18% de ICMS. Algumas empresas disseram que iam contestar a cobrança mas até onde acompanhei parece que em janeiro à vida digital sofrerá com esse novo cenário.

Na dúvida, o melhor é aproveitar as promoções de final de ano do Steam, da Nuuvem e renovar suas assinaturas digitais o quanto antes, pois dia 1 de janeiro de 2016 tudo isso estará mais caro.

Para comemorar os 50 anos do álbum Revolver dos Beatles, Alckmin será o "Taxman"

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Sugestão de Natal #1

Um dia ruim...
Dezembro começou, as aulas terminam, as pessoas tiram férias ou arranjam um trampo temporário, mas todos se preparam para confraternizações e agrados.
A partir de hoje vou deixar aqui sugestões de presentes legais.

"A Piada Mortal" é uma das histórias mais famosas do Batman, como você pode conferir aqui. Com um texto inteligente e intrigante, traços e cores renovadas, a Panini fez um lançamento com toda a qualidade que a história merece. Se pesquisar bem, você encontra em lojas virtuais por 15 a 20 reais. Acessível, cool e inteligente! Não tem como errar.

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

O Brasil fica mais pobre

Embora o PIB em queda livre, a inflação consumindo a renda do povo e pessoas perdendo o emprego, há formas de pobreza que não se medem por indicadores econômicos. Hoje a tarde o Estadão publicou que a editora Cosac & Naify encerrará suas atividades em breve. Fechar uma editora, uma casa de cultura e de livros deve sempre ser encarada como uma tragédia. É um sinal de fracasso não apenas econômico, mas de um projeto de enriquecimento pela cultura, pela sabedoria e pelo pensamento livre e autônomo.
Principalmente em períodos de intolerância em que se cultiva o desdém pelos livros, pela língua e por qualquer atividade intelectual séria não alinhada a uma ideologia imbecilizante e mesquinha que a tudo corrompe por seu desejo de poder e de autopreservação.
Em um país em que se fecham escolas e editoras de livros não podemos esperar riqueza alguma.
Apenas indigência cultural e ausência de civilização.
Obrigado pelos ótimos momentos

Xenoblades é para poucos

Parece que o grande lançamento da semana é mesmo Xenoblades Chronicles X para Nintendo WiiU. Os primeiro reviews estão dando boas notas ao game que deve ser um dos últimos grandes títulos do WiiU. As dificuldades para nós brazucas não são poucas. Não bastasse a falta de suporte da Nintendo, os jogos de WiiU estão bem caros por aqui - nem Black Friday para dar coragem de comprar qualquer coisa. Com tudo isso, Xenoblade Chronicles X é para poucos - tão poucos quanto os donos de WiiU.

Full Power no PS4 (quase...)

Round 2: Fight!
A Sony parece ter seguido o caminho da Microsoft ao tentar facilitar o acesso ao sétimo core do processador do PS4 para desenvolvedores. O Xbone já havia feito o mesmo no início do ano e aumentou a qualidade e performance dos jogos lançados nesse ano comparado ao anterior. Sem falar que a Microsoft ja havia enterrado sua câmera para liberar poder ao console.
Uma coisa é certa: as comparações entre as configurações e performance dos jogos nos dois aparelhos continuarão. Não é só coisa de fanboy, mas quem observa essa indústria sabe como as softhouses são capazes de otimizar suas engines e extrair o máximo do aparelho até o final da geração. The Last of Us para PS3 foi um dos melhores exemplos disso, e, para quem se lembra, Street Fighter Alpha 2 para SNES era uma versão surpreendente para o console de 16 bits.
Quem parece estar por cima da carne seca nessa história é o PC. Pelo menos para quem pode comprar  uma placa de vídeo de alta performance. O céu é o limite nesse caso e o preço a pagar pelo excesso de poder é frequentemente a preguiça das empresas em lapidar as versões para computador. 

domingo, 22 de novembro de 2015

Uma sequência poderosa

Uma das sequências mais poderosas do cinema foi produzida por Charlie Chaplin em "O garoto", de 1921. A música, também composta por ele, e a atuação magistral do pequeno guri continuam emocionando gerações junto com a genialidade de Chaplin. Um filme que nos arranca um sorriso e uma lágrima.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Philos.tv

As opções culturais na televisão brasileira não são lá grande coisa. Há honrosas exceções como os concertos transmitidos pela TV Cultura ou o excelente Provocações de Antonio Abujmara, morto este ano. Para quem tem TV por assinatura existem outras opções como o Arte 1 e o History Channel - que se você tirar os programas sobre extra-terrestres só vai sobrar metade da grade dos caras... Uma outra opção paga que funcional como uma espécie de Netflix da cultura é o canal Philos. Ele é disponibilizado tanto para assinantes de Net e Sky, por exemplo, mas também pode ser acessado diretamente por tablet ou computador, sem necessidade de ter TV paga. 
Todo início de mês eles acrescentam novos documentários e séries e retiram alguns outros. 
Com dezenas de espetáculos, óperas, balés, biografias, documentários sobre pintura e tudo mais, deve haver perto de 500 títulos à disposição. É bem diversificado e agrada a vários públicos. Tem um ótimo documentário sobre Tintin e a série "Impressionistas" de Waldemar Januszczak, uma das melhores séries produzidas sobre o tema na minha opinião. Tudo legendado em português. 
A série "Impressionistas" foi retirada há um mês e merece cobrança para voltar. É demais. Notem a abertura com temas dos maiores quadros impressionistas: 


Game pode ser prescrito para TDAH

Um videogame chamado "Project: EVO" (não tem a ver com o campeonato de luta já comentado aqui no blog) pretende ser o primeiro jogo a estimular capacidades cognitivas específicas para melhora da atenção em crianças com TDAH (transtorno de déficit de atenção e hiperatividade); A notícia foi veiculada em diversos sites e portais mas sem muita repercussão no Brasil. 
Não é de hoje que fala-se do benefício dos jogos em auxiliar aprendizado de um idioma ou raciocínio lógico. Quem nunca jogou um RPG e se viu obrigado a recorrer a um dicionário em algum momento da vida para seguir adiante na aventura? Mas agora um jogo foi especialmente desenvolvido para o tratamento do TDAH. O jogo consiste em progessivamente aumentar o desafio para a criança, que deve ficar focada, atenta ao jogo para tomar decisões rápidas. As missões são variadas, como guiar uma nave por um desfiladeiro, acertar objetos, etc, e visam desenvolver a concentração através dos estímulos que o jogo oferece. 
Estão sendo feitos estudos clínicos para testar de modo científico os resultados do produto. Empresas como Shire e Pfizer mostraram interesse para parceria. 
Uma vez que o TDAH afeta entre 5 e 11% das crianças nos EUA (há sempre controvérsia nesse dado) sem dúvida é um auxílio importante para o tratamento além de medicações que costumam dar muitos efeitos colaterais. Mais um argumento a favor dos videogames :) 
Games em breve virão na receita do psiquiatra

Meu amigo Charlie Brown

Tão confiante
Há mais de 50 anos o deprimido e angustiado Charlie Brown e sua turma nos oferecem grandes insights sobre o comportamento humano. Os conselhos de Lucy em sua banca de limonada, adaptada agora a dar conselhos psicológicos/psiquiátricos aos vizinhos, a tornaram uma "célebre" psiquiatra. A ponto de no mês passado a conceituada revista Lancet, uma das principais publicações de artigos médicos de mundo, publicou em sua seção "Perspectivas" um artigo em homenagem a Lucy e sua "prática" psiquiátrica. 
Charles Schulz construiu um universo complexo com suficiente profundidade de seus personagens a ponto destes evoluírem ao longo das décadas de histórias. Charlie Brown torna-se menos ansioso e um pouco mais confiante, embora não saiba dançar direito e frustre-se na vida sentimental. Ainda assim, continua em frente. Seu time de baseball é um fracasso e quase como todos nós, sofre com desajustes de toda sorte - que como tais, nos fazem humanos. 
Quando aos seus 7 anos procura Lucy falando de seus sentimentos profundos de depressão, Lucy pergunta: "Quanto tempo esses sintomas tem durado". Charlie, encantandor e verdadeiro, responde: "Seis anos". Ao falar de seus medos e inseguranças, Charlie Brown fala por todos nós. 
Ela ajuda a todos que tem problemas e uma moeda
Aqui no Brasil a L&PM lançou alguns volumes de "Complete Peanuts", que busca reunir toda a obra de Charles Schulz. Embora em ritmo lento, as tirinhas contam com uma edição bem feita pela L&PM e nos resta esperar que continuem a serem lançadas. 
Ainda hoje "Peanuts" é reproduzida em todo o mundo e ganhará um novo filme em janeiro de 2016. O artigo do Lancet vaticina que Lucy ainda será lembrada quando a maioria de nos teremos sido esquecidos. 
Vida longa à Peanuts.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Feliz aniversário Wii U

Ele disse que avisou que ia ser um fracasso.... #agoraéfácil
Hoje faz três anos do lançamento do Wii U nos EUA. Após muitos problemas comerciais, falta de suporte de third-parties e um controle controverso, o Wii U chega ao terceiro aniversário em leito de morte com o NX prestes a aportar no mercado em 2016.
A Nintendo não conseguiu diferenciar o produto do Wii, colocá-lo como uma evolução tecnológica e com o mesmo impacto que o Wii original e seu revolucionário controle tiveram. O controle do WiiU que se parecia com um tablet tinha problemas de bateria, o Sistema Operacional era lento e mal otimizado e os lançamentos eram esparsos e sem blockbusters.
Conforme previsto inicialmente, e com a clara superioridade tecnológica de do PS4 e XBONE, o Wii U ficou relegado ao esquecimento - exceto pelos fãs desesperados que se agarravam a qualquer sinal de vida da Big N. Contudo, apesar de todos os problemas, considero o Wii U um bom videogame ainda hoje.
Motivo: os jogos. Se tem algo que a Nintendo sabe fazer é jogo de videogame. Claro que nem todos foram unânimes. Super Mario 3D World era divertido mas sem novidades - e aquela roupa de gato era bem esquisita também... Mas ainda assim havia Donkey Kong, Mario Kart e, o grande lançamento do Wii U, Smash Bros. Todos muito bem feitos, desafiadores e divertidos, para todos os públicos. Outros lançamentos que agradaram foi Bayoneta 2 (menos as mulheres...), Hyrule Warriors e o remake de Wind Waker. Some a isso a retrocompatibilidade com o Wii e a loja online com clássicos do SNES e N64 e você tem um aparelho com grande apelos para veteranos Nintendo.
Se você tem direito a um único console, tem grande chance do Wii U não atender suas expectativas.
Se você puder ter um segundo console, o Wii U é uma excelente escolha.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

O que aconteceu com os games?

Chrono Trigger 1.01? #sqn
Lembro-me dos áureos tempos em que progredi de um Atari 2600 para um SNES. Os cartuchos e o botão eject do console cinza (era cinza aquela cor ou azul?) que inevitavelmente ficava marrom encardido com o tempo. As "fitas" que tínhamos que assoprar para "pegar" no videogame, isso quando não dava "pau" ou "crepe" (sei lá, era como chamávamos os bugs à época).
Mortal Kombat, Super Mario All-Stars, Mario Kart, Link to the Past, Super Mario RPG, Chrono Trigger... Uma coisa há algum tempo me intriga: como jogos tão grandes e com tantos elementos eram lançados e... pronto! Não tinha atualização day one ou qualquer patch após o lançamento para corrigir problemas. O jogo só era lançado quando realmente estava finalizado e dentro de padrões aceitáveis de execução.
Claro que o volume de dados hoje e a velocidade de processamento necessária para fazer rodar um jogo atual a 1080p60fps com particulas a dar com pau é muito maior, e, mais complexo o sistema, mais passível de interferências e erros ele é. 
No entanto, é aceitável um lançamento como o de Assassin's Creed: Unity no ano passado? Ou de Batman Arkham Knight para PC neste ano? Óbvio que os problemas eram conhecidos. Qualquer pessoa de bom senso, mesmo sem experiência com games, mas com bom senso, não aprovaria um lançamento tão calamitoso.
A realidade é que temos games cada vez mais complexos tecnicamente e com vírus, atualizações de Sistema Operacional e coisas do gênero acontecendo em nosso mundo virtual, patches serão necessários. Quais patches são fruto da preguiça e quais são frutos de necessidades posteriores ao lançamento? Infelizmente só descobrimos a resposta quando o jogo é lançado. Comprar na pré-venda atualmente tem se tornado uma tarefa cada vez mais arriscada. 

Nintendo Badge Arcade

A Nintendo tem se esforçado em criar novas maneiras de faturar. O seu mais novo jogo free-to-play é o Nintendo Badge Arcade. Testei ele por 20 minutos nesse final de semana e nada demais. Você tem a chance de obter algumas insígnias para montar seu próprio tema, personalizado ao fundo. Mas a urgência de tempo das insígnias que estão prestes a ficar indisponíveis e a falta de generosidade do jogo me fizeram achar caro gastar 1,99 por 5 chances de pegar algumas insígnias. Até porque nada garante que você conseguirá formar um tema completo com uma compra de 5 rodadas. Na moral, vale mais a pena guardar seu rico dinheirinho (saudade repentina de Ducktales...) e comprar um tema de seu gosto na loja do Nintendo 3DS. As vezes você ganha alguma rodada free do jogo. Mas não anima muito não. 
Nada demais... igual uma lojinha de 1,99

Star Wars Battlefront: impressões

Parece que apesar de todo o hype com o lançamento muitos não se empolgaram com Star Wars Battlefront. O Metacritic 73 traz alguns apontamentos feitos com sabre de luz sobre o jogo. O Gamespot fala de uma sensação que também tive ao jogar o beta: o jogo é mais uma homenagem à Star Wars do que propriamente um jogo de Star Wars. É um Battlefield (para o bem e para o mal ) com roupagem Jedi. Pode parecer simplista demais, mas foi minha impressão. Pelo que li, as primeiras 10 horas de jogo vão muito bem mas depois as coisas ficam repetitivas e falta maior profundidade às mecânicas de jogo. 
Honestamente, não são muitos jogos que depois de 10 horas conseguem manter a sensação de novidade e surpreender no gameplay. E parece que o lançamento de hoje não faz parte desse grupo. O jogo é bonito, está sem problemas técnicos graves aparentemente e deve agradar a maioria dos jogadores. 
Só não vá com expectativas demais.
Partiu sabre de luz

The Collected Works of Hayao Miyazaki

Enquanto esperamos ser o país do futuro e possuir alguma relevância no mercado cultural global, outros lugares se deliciam com lançamentos especiais. O Studio Ghibli, que vem lançando em parceria com a Versátil vários de seus filmes com excelente qualidade conforme já escrevemos aqui, nos EUA, lançaram uma caixa especial com 11 filmes do diretor em edição de luxo com direito a 1 disco só de extras. A arte toda da caixa está muito refinada, e a 215 dólares na Amazon, merece todo respeito. Vejam o vídeo de unboxing que a IGN americana fez:

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Super Star Wars para super saudosistas do Super Nntendo

O Playstation Blog revelou ontem que juntamente com o lançamento de Star Wars Bettlefront nessa semana, será relançado com novas funcionalidades o game Super Star Wars. Muitos devem se lembrar dele da época do Super Nintendo, em que jogos de plataforma de ação e aventura dominavam o SNES. Ele terá cross-buy PS4 e PS VITA e deve entrar amanhã na PSN (não consegui checar o preço ainda, mas chutaria 9,99 dólares). Quem sabe o poder da Força não ajuda o pobre VITA.
E pensar que mais de 20 anos se passaram desde o lançamento nos consoles....

Fire Emblem Fates

Embora ainda não esteja completo, já está online o site de Fire Emblem Fates. Com uma mecânica de jogo primorosa e dezenas de horas de conteúdo e DLCs, talvez Fire Emblem Awakening seja o melhor RPG lançado para Nintendo 3DS. O próximo capítulo da saga chegará em 19 de fevereiro de 2016 e terá dois caminhos a serem seguidos, divididos em dois títulos diferentes, Birthright e Conquest. Se as mudanças realmente valem o investimento no título complementar? Para os fãs a edição deluxe vale: você leva os dois jogos e mais itens exclusivos por 79,99 dólares, o valor cheio das duas versões juntas. A Nintendo prometeu disponibilzar por metade do preço o jogo complementar para quem comprar o primeiro deles. Como eles farão isso? Bem, talvez esteja na hora de anunciar o novo programa de fidelidade.... 
Se o Bem e o Mal existem, você pode escolher

domingo, 15 de novembro de 2015

Túmulo de Vagalumes

Um dos filmes mais importantes do século XX
Após a confirmação de que a Versátil lançará no Brasil o terceiro box de sua coleção do Studio Ghibli (filmes ainda não confirmados), a histeria ficou mesmo para o lançamento justo e aguardado de "Túmulo dos Vagalumes", de Isao Takahata. O lançamento com a assinatura da Versátil agrada e tranquiliza os fãs pela garantia de qualidade do disco. Quem comprou as duas primeiras caixas do Studio Ghibli pode testemunhar a qualidade da remasterização de imagens, os extras e os cuidados de edição. 

Desculpe-me Studio Ghibli Brasil e Califórnia Filmes, mas o lançamento de "Vidas ao Vento" em blu-ray foi simplesmente uma desgraça, simples assim. O canto do cisne de Miyazaki lançado sem extras (como a entrevista de sua aposentadoria presente na versão americana), não tem a dublagem da música final que, assim como em Chihiro, é parte importante da concepção artística do autor, e pouco cuidado com a embalagens e impressos. Enfim, quem sabe algum dia "Vidas ao Vento" ganhe um relançamento à sua altura.

Mas "Túmulo de Vagalumes" não sofrerá (espero) desses contratempos. O filme é uma obra-prima e foi lançado junto com "Meu vizinho Totoro" no Japão em 1988. Está no topo de qualquer lista de animação de filmes de guerra já feitos, além do título frequente de filme mais triste já produzido. "Vidas ao Vento" é melancólico, filosófico, já o filme de Takahata é mais direto e mobiliza mais quem o assiste.É uma masterpiece, sem dúvida, a contar a luta pela sobrevivência em um Japão destruído pela guerra.

As versões em blu-ray e DVD já estão a venda na Livraria Cultura. Assim que tiver informações do novo box com filmes do Studio Ghibli também atualizarei o site. Vale a pena prestigiar o lançamento e ter uma versão especial de um filme tão importante. 

Luzes da Cidade

No tempo da delicadeza
Na extensa filmografia de Chaplin, "Luzes da Cidade" foi a primeira resistencia contra os filmes falados que já estavam fazendo sucesso à época, 1931. Ele faz até piada no início do filme com os diálogos gravados. Para Chaplin, no entanto, a mímica, a graça de seus movimentos e sua capacidade de nos surpreender são apenas perfeitas, e em sua concepção tal qual imaginada, não caberiam falas gravadas. 
Em termos de narrativa, Chaplin aprimora aqui os seu talento em nos contar uma história simples e comovente. A história da vendedora de flores cega e seu amigo eventual das horas de bebida - com o qual resvala no momento em que o homem pensa em se suicidar e é impedido por Carlitos - é despretensiosa mas contata magistralmente e com profundidade no detalhe do comportamento humano, do qual Chaplin é grande conhecedor.
A trilha sonora me chamou a atenção. Notei um tema familiar a certa altura. Era o mesmo tema de "Perfume de Mulher", outro filme que considero genial. 
Assistam "Luzes da Cidade". Desperta o nosso melhor. Abaixo o tema "La violetera", presente nos dois filmes citados.

PS4 vende bem mas tem metade da base instalada do N3DS

O Nintendo 3DS já vendeu até o momento o dobro de unidades que o PS4. É o que diz o relatório do site VGchartz. Com 55 milhões de unidades o N3DS talvez seja hoje o console mais relevante devido a sua base instalada, o que não o deixa agonizante como o Wii U que conta apenas - e olhe lá - com os jogos da própria Nintendo. Com o Gamecube foi a mesma coisa. Agora, só resta abreviar o sofrimento do console e enterro-lo no ano que vem.
Uma coisa é certa: teremos ótimos JRPGs no próximo ano, seja no PS4 ou no N3DS. Persona 5, Dragon Quest, Fire Emblem....
O sucesso em números

sábado, 14 de novembro de 2015

Novos jogos e edições pela Nintendo

Amiibos amigo?

Algo que a Nintendo tem tentado fazer é se diferenciar no mercado de games não apenas por fazer jogos, mas por produzir novos meios de interação, serviços e produtos. O Wii Fit é uma tentativa que apesar da publicidade e de um momentum inicial não conseguiu sustentar vendas e o interesse no aparelho. Os amiibos foram lançados tentando entregar um dispositivo que interage com os games mas também é uma peça cool para colecionadores. São dezenas de amiibos que só fazem aumentar cada vez mais.


O novo game de Animal Crossing para Wii U virá com dois novos bonecos para a coleção. Ao que parece o jogo seguirá o estilo de Mario Party, para o bem e para o mal que isso representa.

Outro game que parece interessante que será lançado em janeiro é o Final Fantasy Explorers. Esse não virá com nenhum Amiibo mas terá uma edição exclusiva vendida no site da Square-Enix. Parece ser o crepúsculo do Wii U se aproximando. O N3DS talvez ainda tenha uns 2 anos de bons lançamentos antes de ser jogado de lado. O Wii U não vai tarde, teve jogos realmente excelentes. Só não foi concebido como deveria pela Big N.
Esse só na loja online da Square-Enix


Nintendo Direct: "o despertar da Força"

Ontem teve novo Nintendo Direct com milhões de novidades velhas e novidades novas. Pouco surpreendeu em termos de lançamentos, com as edições de Dragon Quest 7 e 8 a caminho do Nintendo 3DS. De resto, datas de lançamento detalhadas, alguns gameplaays e updates de jogos já lançados.
O vídeo segue abaixo para quem quiser se divertir com o Nintendo way of life.
Pra quem não tem tanta paciência, os pontos altos alem de DQ, são o Cloud entrando para o grupo de valentões de Smash Bros para 3DS/WiiU, amiibos sem fim e edições de colecionador para grandes títulos como Twilight Princess HD e Fire Emblem Fates. 
Na linha do que disse há pouco quanto a edições de colecionador aqui no Brasil... "vai sonhando"
O primeiro Nintendo Direct sem Satoru Iwata

Paris

Após visitar Paris pela primeira vez há alguns meses, voltei pensando no avião que se algo me acontecesse e eu morresse de forma súbita, poderia dizer contente ao Criador que encontrei em mim a humanidade. Não apenas pela cidade encantadora, arborizada e limpa. Ou pelas pessoas que teimosamente se mostraram simpáticas e solícitas apesar de tudo que ouvira sobre o mau-humor francês. Lembrei-me do Mito da Caverna de Platão. Quisera eu ter ficado vislumbrando apenas as sombras. Mas em Paris conheci a luz e não poderia voltar à Caverna. 
Foi lá que conheci Monet, Van Gogh, Michelangelo e Leonardo.
Foi lá que tive certeza que Deus existe.
A beleza de Paris e da vida que flui dali apagará gloriosa qualquer cisma que vier. 
Assisti o vídeo acima no site O Antagonista que sigo e deixo aqui minha pequena reverencia a capital do mundo que chora.

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Overwatch: preços altos mas sem edição premium no Brasil

Ao revelar os valores de sua nova IP, Overwatch, a Blizzard perde a oportunidade de se diferenciar e fazer um lançamento premium no Brasil. O preço da versão padrão para consoles é o da "Edição Origins" (que não tem nada a ver com a EA) que é de 249 reais, um preço não muito acessível no Brasil, principalmente se levarmos em conta que os preços de jogos, mesmo poucos meses após seu lançamento, tem caído de forma consistente. Se por um lado a economia recessiva e a falta de consumo impulsionam promoções com descontos em catálogo, o mercado de lançamentos e importados sofre com o aumento do dólar por outro. Para PC então a coisa fica pior para a Blizzard.

Com o Steam e suas frenéticas promoções, rivalizadas no Brasil (porque Deus é brasileiro) pela Nuuvem, o jogador de PC tem que estar muito convencido do valor agregado do produto para pagar o preço cheio de 249 reais. Por mais que venham vários DLCs e bugigangas virtuais, eu pessoalmente tenho dúvidas dessa precificação - especialmente para PC. A versão "simples" do PC sai por 159 reais, ou seja, 90 reais a menos por uma série de itens com apelo pequeno a moderado, sem impacto no jogo como um personagem adicional ou armas lendárias.
Será que alguns brindes digitais e skins valem 90 reais de diferença?

Money, get back
 Estranho, entretanto, é que a versão top, "Edição de Colecionador", que inclui o kit "Origins" mais um livro de referência visual com vários detalhes de cenários e herois, a trilha sonora do game e uma estátua do Soldado 76, não tenha vindo para cá. A Blizzard diz estar se esforçando para se aproximar do público brasileiro. Não está feliz com o sucesso de LOL por aqui e quer disseminar torneios de Heroes of the Storm. Mas quando tem oportunidade de fazer um lançamento completo por aqui com um produto premium e de grande repercussão, recuam e perdem a chance de realmente se diferenciarem. Por mais que seja um mercado de nicho, haveria compradores. Ainda que eles disponibilizassem apenas 10 peças para vendas a 599 reais. Não tenho duvidas que o produto esgotaria rapidinho. Ou fizessem um registro de pré-venda para cadastrar interessados e dimensionar a demanda. Enfim, seria mais marketing até do que qualquer outra coisa, mas elevaria a empresa a um patamar que nenhuma outra publisher tem por aqui.

O Brasil tem vários públicos e segmentos a serem atendidos. E qualquer que seja o produto, há público também na ponta mais cara que fatalmente irá importar o box top de linha amaldiçoando a Blizzard por todos os impostos pagos e pela caixa amassada da viagem. O Brasil é um país de oportunidades. Principalmente para oportunidades caras...

Um pouco frustrado

Com lançamentos de games importantes nessa semana eu esperava ter muita coisa nova para falar aqui. Mas minhas incursões iniciais foram desanimadoras e não me atrevi a seguir adiante em Fallout 4 ou Star Wars Battlefront.
Fui só eu com minha rabugem ou mais alguém ficou decepcionado com os gráficos de Fallout 4? É de uma engine de geração passada, com bugs terríveis e texturas de baixa resolução. Os efeitos de fogo então... Não me animei de jogá-lo nesse momento - ainda tenho tido muito o que fazer com The Witcher 3, Destiny e Heroes of the Storm. Vale a pena aguardar mais um pouco e ver o tipo de suporte que a Bethesda dará ao seu jogo.
Já tive meus dias de glória em FPS. Mas como tudo na vida, passou e no passado está. Hoje mal consigo sobreviver 2 minutos sem morrer, sem contar as humilhações de todo tipo que desgraçam nossas vidas online. Embora fã inveterado de Star Wars, sou apenas simpático a Battlefield e não fui convencido pelo beta que Battlefront fosse o tipo de jogo que eu esperava. Não se trata de fazer jogos fáceis ou acessíveis, mas balanceado para uma experiência que permita uma curva de aprendizado e sofisticação à medida que você evolui no jogo. Apenas um Battlefield em roupa jedi. O resto é só perfumaria.
Vejam o vídeo abaixo e me digam o que acharam! A jogabilidade e complexidade do game são interessantes mas todos queríamos um produto mais bem acabado graficamente.

Como arruinar boas memórias da infância

O Netflix adicionou nessa semana o magnífico "As aventuras de Tintin" a sua lista de animação e fiquei animadíssimo para matar as saudades de Milu e capitão Haddock. Mas me bastou 1 minuto assistindo a série para querer cortar os pulsos e exsanguinar até a morte. Simplesmente fizeram uma nova versão com novas vozes, que nada tem a ver com aquelas já consagradas que assistíamos na TV Cultura quando crianças ou mais recentemente no canal Futura. Não foi apenas o fato de mudar as vozes, mas dos novos interpretes não serem capazes de transmitir a emoção e a vivacidade da série. A voz do Tintin simplesmente era perfeita na minha opinião. Transmitia jovialidade e otimismo O mau humorado Haddock também era impecável. É realmente lamentável. É como ouvir Chaves com novos dubladores. Algo nos soa profundamente errado...
Corra Tintin. Você é muito melhor que a dublagem do Netflix

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Revisitando Destiny

Com o lançamento da expansão The Taken King não pude deixar de voltar a escrever um pouco sobre o jogo original, Destiny. A mistura FPS + RPG que deu tão certo em Borderlands não foi feliz em Destiny. A história mediana, os gráficos ok (não excepcionais) e a progressão lenta me desmotivaram profundamente a prosseguir jogando. O humor cáustico e a jogabilidade mais fluida de Borderlands 2 me cativou bem mais e é o que torna para mim tão evidente a inferioridade de Destiny. Não é um jogo ruim. Só não é tão bom quanto poderia ser. Se no PS4 ele já sofre com sombras irregulares e anti-serrilhamento parco - sem falar em algumas texturas em baixa resolução - no PS3 a diversão fica quase impraticável. Digo isso porque joguei as duas versões e o PS3 poderia ser melhor aproveitado - Uncharted 3 é um belo exemplo do que se pode fazer com o console. 
The taken King parece ter corrigido várias falhas da versão inicial. Talvez por isso esteja sendo vendido pelo preço de um jogo novo. 40 dólares numa expansão não é um preço muito amigável. Vem com algumas poucas firulas para tentar agregar valor, mas em tempo de The Witcher 3 dando dezenas de conteúdo gratuito, não é nada que valha muito o investimento. Vale a pena esperar abaixar um pouco o preço. 

DLC gratuito por 16 semanas? #sqn

The Beatles 1+

O disco "1" dos Beatles, coletânea de músicas de singles que atingiram o primeiro lugar nas paradas americanas e/ou inglesas, foi lançado no final do ano 2000 e vendeu quase 30 milhões de cópias em poucos meses. São 27 músicas essenciais, que passam por diversas fases da banda e transmitem uma ideia do processo de amadurecimento do quarteto de Liverpool. De "Love me do" a "The long and winding road", lembro até hoje a sequencia exata das musicas daquele que foi meu primeiro CD dos Beatles.
Para a alegria de beatlemaníacos de todo o mundo, será lançado em novembro uma caixa de videoclipes remasterizados e novas mixagens das músicas. Os vídeos estão estonteantes e as novas mixagens, bem, para quem ouve Beatles há tanto tempo sempre há sempre a esperança de um novo som não percebido vir à tona. As edições deluxe ainda trazem um segundo disco com mais 23 clipes, totalizando um total de 50 canções. As caixas ainda não tem preço definido no Brasil e a pré-venda, pra variar, não começou.
Sim, é coisa de fan. E como é bom ser fã dos Beatles...

sábado, 26 de setembro de 2015

Konami e o futuro de Pro Evolution Soccer

Embora decepcionado - indignado, na verdade - com a versão downgrade de PES 2016 para PC, não podemos deixar de dizer que a empresa japonesa acertou com o game (pelo menos na maioria das plataformas). Não apenas os reviews de revistas especializadas tem agraciado o game da Konami com notas mais altas mas mesmo gamers antigos de Fifa reconhecem a evolução deste ano. Os fanboys, claro, não entram nesse coro.
Espero que a Konami também trate os fãs de PES no PC com o mesmo respeito que tiveram com Metal Gear V. O jogo rodou tranquilamente com tudo no máximo em meu PC equipado com GTX 780 TI SC e está muito bem otimizado. Não sofri com crashs ou travamentos. A história é excelente e a jogabilidade clássica da série teve alguns ajustes mas ainda é aquela que reconhecemos na franquia e adorams. Hideo Kojima é genial. Uma pena tantos anos de trabalho na Konami terminarem.  É o canto do cisne da companhia.
Jogo bonito só no PS4

sábado, 28 de fevereiro de 2015

Meu Amigo Totoro


Alguns filmes criam sensações que duram a vida toda. Muitos se lembram com carinho de quando foram assistir O Rei Leão pela primeira vez ( e alguns pelas dezenas de vezes que já viram o filme). Ou do entusiasmo do novo lançamento de Star Wars ou da experiência de assistir um show muito aguardado. São experiências emocionais profundas relacionadas a alguns dos valores mais intrínsecos de cada um de nós, momento em que realidade e ficção se tocam e tudo vira experiência.

"Meu Amigo Totoro" (ou "Meu vizinho Totoro" em inglês, título original Tonari no Totoro) é uma obra prima de Hayao Miyazaki. Talvez seja seu maior sucesso no Japão e o filme mais completo em termos de execução, perfeccionista em todos os detalhes, da caracterização das personagens até a trilha sonora.

A história começa com a mudança de duas irmãs para uma vila rural próxima a floresta. Sua mãe está doente e as duas irmãs, Satsuke e Mei arrumam a casa junto de seu pai. Fica claro ao ver as duas correndo pela casa a atenção pelo comportamento compatível com a idade de cada uma. Não é apenas o que cada uma fala, mas como cada uma age que mostra a diferença de idade e maturidade. A vila é retratada fielmente como há 50 anos atrás, época da ambientação do filme. Miyazaki traz aqui o Japão de sua própria infância. É seu primeiro filme a se passar propriamente no Japão e escolheu suas próprias experiências para darem vida a sua criação máxima. Quase como Shigeru Myiamoto, que diz ter baseado a franquia de Zelda em suas andanças quando criança, em florestas e cavernas próximas de casa.

O filme tem um ritmo mais lento de início. Totoro não aparece de início, tal qual E.T. de Spielberg. O encontro das meninas com a criatura mágica se dá através de Mei que o encontra após seguir criaturas semelhantes mas de tamanho menor mata adentro. Não vou dar mais detalhes da história já que o filme traz boas surpresas e tudo que eu escrever aqui só profanará esse clássico.

É um universo de fantasia, de contato e respeito com a Natureza. É interessante como o medo inexiste nas crianças e o intercâmbio com o místico e o transcendente é natural e cotidiano. O filme foi relançado em blu-ray pela Versátil e está belíssimo.

A trilha sonora é encantadora e deixo abaixo dois vídeos com um pouco da alma do filme. Para muitos críticos é o maior filme de animação de todos os tempos. Mas controvérsias à parte, em qualquer lista de animações, aparece entre os 5 mais importantes já criados. É uma obra que não envelheceu e que influenciou muita gente. John Lasseter é um grande fã e ajudou inclusive a lançar este e outros filmes de Miyazaki pela Disney, distribuindo-os nos EUA, versão de trailer abaixo.





Uma grata surpresa

É muito legal quando descobrimos um filme, um disco ou um jogo que nos surpreende. Na semana passada joguei a versão demo de Theatrhytm Final Fantasy: Curtain Call para Nintendo 3DS e adorei o jogo.

Em primeiro lugar, você tem uma vasta biblioteca de canções da franquia Final Fantasy, desde seu primeiro capitulo até o XIV e seus spin-offs. Relembrar temas clássicos de jogos que são sem dúvida algumas das melhores composições já feitas para jogos traz nostalgia e satisfação. Você deve executar comandos ou na tela touch ou pelos botões do console seguindo o ritmo da música. Quanto mais perfeita a execução, maior a sua pontuação. 

A quantidade de conteúdo é bem grande e garante dezenas de horas de jogo. Estão disponíveis com o jogo 211 músicas que integram vários modos de jogo. Você pode simplesmente treinar uma música que goste - são três níveis de dificuldade sendo que o último é bem insano - duelar com outra pessoa a mesma música ou jogar um modo "Quest" em que simula uma dungeon com chefes e dificuldades diferentes de músicas. À medida que sua pontuação aumenta, novos modos e canções são desbloqueados, além de personagens (cerca de 60) que compõe sua equipe e podem ser evoluidos e equipados. Essa parte é mal explorada, você não sente tanto o efeito de elementos RPG da série nesse modo. Claro que esse não é um jogo de RPG propriamente, mas se a Square queria de fato implementar certas características podia ter feito de forma integrada à dinâmica do jogo.

Uma parte não menos importante são os DLCs. Músicas de outras franquias da Square também estão sendo incluídas, inclusive - essa é a parte que mais gosto - músicas de Chrono Trigger. Quem gosta de RPG, já teve um Super Nintendo, um Playstation ou Nintendo DS (não importa, foi lançado para todos eles) sabe do que estou falando. O preço é que desanima. Na Eshop brasileira CADA música custa 3 REAIS...

Existem 3 tipos de músicas, dentre as quais músicas de campo e de batalha. Segue dois vídeos com exemplos de ambas (com músicas de Chrono Trigger.... bons tempos... )





quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Majora's Mask


O remake do jogo The Legend of Zelda Majora's Mask 3DS está com notas altas nos reviews. Seu Metacritic está em 90. Além dos gráficos melhores, alguns objetos foram remanejados e o jogo como um todo está mais fluido. Amado por uns e odiados por outros este é o jogo que divide opiniões. Teremos que aguardar até 13/02 para a prova final. 


segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Death Note

Light e L protagonizam um jogo policial e psicológico surpreendente
Este é com certeza um dos maiores thrillers policiais e psicológicos já escritos na forma de mangá. Lançado no Japão em dezembro de 2003 com total de 12 volumes até 2006 a série conta o tema fantástico de Light Yagami, um aluno de colegial brilhante e com uma vida normal que o enfada, até que encontra um estranho caderno com a capa "Death Note". Ao abrir esse caderno encontra as instruções de uso que diz em linhas gerais que a pessoa cujo nome for escrito no caderno morrerá. Light está incrédulo de início mas resolve testar os poderes do caderno. Escreve o nome de um criminoso que morre de parada cardíaca 40 segundos  após ter seu nome escrito no caderno.

Um certo fascínio começa a tomar conta de Yagami. Nem mesmo o contato com um Deus da Morte o intimida. Novos detalhes a respeito do uso do caderno são revelados. Sabe-se, por exemplo, que quem escreve o nome da pessoa a ser morta no caderno também pode descrever suas ações finais. Requintes de crueldade começam a dar vazão a uma agressividade escondida em um sereno colegial.
A polícia começa a investigar esses crimes estranhos em que morrem bandidos no mesmo padrão. Um detetive secreto, chamado apenas por "L" passa a colaborar com as investigações e um jogo entre as ações e as pistas deixadas por um e por outro se inicia. 

Os episódios vão ficando mais tensos e imprevisíveis a medida que a história avança. Escrevi apenas o mote inicial para não atrapalhar quem for assistir a série pela primeira vez. Ou então for lê-la pela primeira vez. Os mangás, que foram lançados aqui no Brasil pela Editora JBC, ganharam pela mesma editora a versão Black Edition, que reúne dois mangas a cada volume (são 6 ao todo) com algum conteúdo a mais e um final ligeiramente diferente da série de TV. Esses livros ainda estão a venda por 39 reais cada (preço de capa mas #ficaadica na Saraiva estão com desconto com preço variando entre 18 e 31 reais a depender do volume).

É muito interessante como Light vai se desprendendo de afeto ao longo da série. O tabu de matar um ser humano, após quebrado, dá ensejo a novas reflexões a respeito da vida e da necessidade de pessoas morrerem para um mundo melhor surgir - claro, sob a lógica arbitrária de Light. Quais pessoas matar e como fazê-las morrer atiça sua criatividade e vaidade. Ter o poder de um Deus faz com que Light se ache o próprio Deus.

A série foi um grande sucesso no Japão e ganhou 37 episódios animados para a TV. Aqui no Brasil é possível assistí-los no canal Sony ou pelo Netflix. A qualidade de imagem e dublagem está muito boa e compensam o investimento de tempo e dinheiro. Não existe por enquanto DVD ou Blu-ray da série, mas ainda é possível encontrar o mangá Black Edition (mas não por muito tempo, então é melhor correr).

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Cinco motivos para assinar Netflix

1) Chaves (158 episódios)
Com dublagem original dos estúdios Maga -isto é, a mesma versão que passa no SBT - qualidade de Dvds com créditos completos e incluindo episódios pouco assistidos até há pouco tempo como o da festa de piñatas (traduzidos como pichorras)

2) Chapolin (122 episódios)
Este então nem se fale. Após  sumiço da grade da emissora mais feliz do Brasil  (o_O ) ficamos órfãos do herói autóctone da América Latina. Episódios raros na TV estão aqui também com a mesma dublagem clássica e os créditos finais intocados.

3) Filmes Al Pacino
Poder assistir em HD a trilogia de "O Poderoso Chefão", "Scarface" e "Perfume de Mulher" quantas vezes quiser e a qualquer hora. Show!

4) Death Note (37 episódios)
Essa é imperdivel! Com dublagem de excelente qualidade este thriller  policial e psicológico é viciante. Não estranhe se ficar assistindo vários episódios seguidos, mas pense: se você achasse um caderno que tivesse o poder de matar as pessoas cujos nomes estivesse escritos nele, quem você mataria?

5) Saudades da "Sessão da Tarde"
"Goonies", "Jurassic Park", "Feitiço do Tempo" são alguns saudosistas

Este não é um post patrocinado. Mas devido ao valor agregado pelos produtos acima ( além de muitos outros como o excelente "O Artista ", "Family Guy" e clássicos Disney) acredito ser uma pechincha 16,90 reais por mês por esse conteúdo. E ainda da pra assistir nos videogames, tablets, celulares, smart tvs, etc.
Sinceramente, só pelos cinco motivos acima já valeria a pena.