A produção e custeio de conteúdo pelas comunidades de fãs, seguidores e simpatizantes (de qualquer causa ou coisa) foi muito fotalecida nos últimos anos. Projetos cada vez mais ambiciosos pululam no Kickstarter em busca de fundos e visibilidade. O Kickstarter é uma plataforma em que qualquer pessoa publica uma página com objetivos do projeto. Por exemplo, editar 2 mil exemplares de um livro próprio sobre fotografia. O autor propõe objetivos financeiros e quais as recompensas ao se alcançar tal meta. O público entra com o financiamento do projeto, que pode ir de 1 dólar a vários milhares de dólares. Em troca, de acordo com a faixa de doação do projeto você recebe um prêmio. Se doou 20 dólares, ganha um exemplar do livro. Se doou 2 mil dolares, além do livro e outros brindes tem direito a jantar com o autor. É mais ou menos assim que funciona.
Há um risco nesse tipo de proposta por mais que o site trabalhe no sentido de evitá-las, mas alguns "calotes" já foram vistos no Kickstarter. É uma proposta original e democrática que permite a qualquer pessoa ter seu projeto desenvolvido pelo e para o seu público específico.
Quatro baixas recentes do site da IGN chamaram a atenção pela nova proposta. Esses quatro colaboradores, responsáveis por cobrir a linha Playstation da revista e editar e apresentar grande parte dos vídeos mais importantes da empresa, saíram para cuidar exclusivamente de seu próprio projeto, Kinda Funny.
O modelo é basicamente de uma assinatura mensal, de 1 dolar até 3 mil dólares por mês, com acessos a diferentes níveis, inclusive na cota mais alta dando o direito ao patrocinador/assinante de ser citado em todos os shows assim como todos os seus projetos relacionados como websites, jogos, vídeos. Ou seja, uma superexposição do seu nome, suas marcas e ações ampliando sua rede de contatos e negócios.
O Kinda Funny já tem mais de 2500 patrões que vão render aos 4 amigos quase 14 mil dólares mensais, fora a publicidade e ganhos com imagens e produtos relacionados à marca. Tem tudo para ser um bom negócio. O futuro parece mesmo ser o da customização e do contato direto do cliente com quem fabrica conteúdo.
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