domingo, 22 de maio de 2016

A chatice de "The Division"

Muitos comentários publicados sobre a repetição em "The Division" me deixaram com um pé um pouco atrás com o jogo. Joguei toda a campanha e curti muito o ritmo e a progressão do personagens e estruturas. Mas hoje devo confessar que dou razão a essa crítica. Com problemas de conexão e bugs para iniciar missões, repetição a exaustão de algumas poucas missões em maior dificuldade apenas para loot mediano e créditos fênix não mantém o interesse no jogo por muito tempo. Mesmo a Zona Cega, com certeza o melhor formato multiplayer do jogo e o mais original lançado nesse ano, também cansa depois de um tempo. A fórmula de "Diablo" ainda está a ser batida. 
O jogo é bom. Mas se você estiver com grana curta vale a pena ter certeza se esse é realmente o jogo para você.   
Não aguento mais! É a décima vez que jogo essa missão...

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Nova geração na nova geração

O lançamento de novas placas de vídeo a cada ano só reforça o quanto os consoles andam atrás do PC na evolução técnica de hardware. Isso não quer dizer que não valha a pena ter um, que acaba saindo bem mais barato que um computador topo de linha e ainda conta com jogos exclusivos e em geral melhor otimizados que no PC. A nova GTX 1080 roda o novíssimo Doom a 200 FPS - o jogo até buga de tão absurdo que é o desempenho da placa - e sabe lá Deus ou o Diabo o que estava ligado nas opções de vídeo e o quanto o jogo demanda. Em uma geração de consoles essa já é a segunda grande evolução de desempenho das placas gráficas de PC que devem como as antecessoras ganhar edições overclocked e acabamento premium para dissipar ainda melhor o calor gerado. O preço, vocês já sabem, é bem salgado.
E você que achava que Pascal era aquele troço para aprender a programar

Naughty Dog se prepara para mais uma sessão de aclamação

Poucas publishers tem sido tão consistentes em seus lançamentos como a Naughty Dog. A franquia Uncharted e The Last of Us elevaram a narrativa em games a um patamar altíssimo com elegância e surpreendendo seu público. Talvez apenas a Rockstar consiga isso - e de forma bem mais histriônica e sem unanimidade. 
Nesta terça, dia 10 de maio, o capítulo final da saga de Nathan chega ao PS4 e em nossas vidas. É como assistir a um novo filme de Star Wars, algo de que falaremos por muito tempo e como toda obra de arte importante, ganhará seu lugar na história.
Nathan got a ticket to ride - and he don't care

domingo, 8 de maio de 2016

Por quê Overwatch e Battleborn falharão miseravelmente?

Infelizmente no espaço de uma semana dois jogos muito aguardados por mim sofreram uma drástica queda de expectativa. Battleborn provou-se o que aparentava no beta, um jogo com as qualidades da Gearbox - personagens carismáticos, humor e cores - mas sem grande profundidade e com pouco conteúdo. Agora é a vez de Overwatch. O game da Blizzard tem vários personagens interessantes e uma dinâmica de batalha cheia de surpresas com as habilidades de cada herói. Por outro lado não existe um sistema de progressão e em pouco tempo a coisa toda pareceu-me repetititva. Posso estar enganado, mas não acredito que o jogo completo me manterá jogando por meses a fio.
Talvez esses ainda não sejam os jogos que irão me cativar.
Uma das coisas que CoD fez tão bem nesse ano foi refinar o seu multiplayer que, honestamente, está anos a frente desses dois. O sistema de recompensas, de armas, de habilidades do personagem, enfim, tudo parece certo e equilibrado e a experiência para quem se dedica ao jogo e progride é mais satisfatória. Para mim esse ainda é o grande campeão a ser batido em qualquer FPS.
O gold standard dos FPS

terça-feira, 3 de maio de 2016

Battleborn: expectativas frustradas?

Após o jogar o beta do game no PS4 e no PC - com maior fluidez e resolução no PC - e ter me divertido muito com o humor e o estilo de "Borderlands" nesse MOBA/FPS, começo a perceber certa hesitação nos sites especializados internacionais. Vários citam a repetição de inimigos e situações de combate, uma campanha muito curta e um inventário genérico e secundário. 
Após a frustração com "Star Wars: Battlefront", que conta com gráficos lindos e jogabilidade pobre, realmente torço para que o game da Gearbox faça melhor do que isso. Talvez o multiplayer doidera mantenha o interesse alto mas com excelentes MOBAs como Dota, LOL, Heroes of the Store e com excelentes FPS como CoD e CS a vida desse game recém-nascido não será fácil. Aguardemos o metacritic...
Um jogo divertido. Mas por quanto tempo?


Gamer Retrô

A Editora Europa tem feito um excelente trabalho com suas edições especiais sobre consoles. A do Master System está primorosa com entrevistas e bastidores sobre o lançamento no Brasil daquele que foi o console mais popular no Brasil no inicio da década de 1990. Com fotos de jogos e alguns key facts sobre jogabilidade e soluções de desenvolvedores para superarem as limitações de hardware, é um documento de grande valor para fãs, pesquisadores e desenvolvedores. Existem referências, claro, às excentricidades do console no Brasil como a única versão do mundo de "Street Fighter II" em 8 bits, as adaptações de "Chapolin" e "Turma da Mônica" e as melhorias de hardware que deixaram os japoneses irritados com a eficiência brazuca de resolver problemas. A Europa está vendendo o pacote Old Gamer! com desconto caso você queira economizar um pouco e ter a coleção completa. Fica o pedido pra Editora Europa também lançar o dos portáteis!

segunda-feira, 2 de maio de 2016

A arte de se reinventar e de se repetir

O mês de novembro é lembrado, dentre outras coisas, pelos feriados de Finados e da Proclamação da República - principalmente quando "emendam" com final de semana. Para quem é gamer, no entanto, novembro lembra "Call of Duty". A edição desse ano se chamará "Infinite Warfare" e está sendo desenvolvido pela Infinity Ward.
A empresa que nos presenteou com "Modern Warfare" - que também foi remasterizado! - e lançará a versão desse ano terá uma tarefa árdua pela frente. Reinventar-se na narrativa da campanha, alvo principal de críticas de jogadores hardcore ou casuais de CoD, e superar o excelente multiplayer de "Black Ops 3". O risco maior aqui é de repetir-se. Mas - haters, cuidado, nada pessoal - se há algo que CoD é realmente superior a "Battlefield" é na capacidade de inovar. Veremos.

Outra coisa que CoD faz bem: trailers! Este está excelente e a homenagem a David Bowie em cenário espacial está demais.